Música Tema - Romance

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Nosso Estranho Amor - Caetano Veloso

Não quero sugar todo seu leite
Nem quero você enfeite do meu ser
Apenas te peço que respeite
O meu louco querer
Não importa com quem você se deite
Que você se deleite seja com quem for
Apenas te peço que aceite
O meu estranho amor

Teu corpo combina com meu jeito
Nós dois fomos feitos muito pra nós dois
Não valem dramáticos efeitos
Mas o que está depois

Não vamos fuçar nossos defeitos
Cravar sobre o peito as unhas do rancor
Lutemos mas só pelo direito
Ao nosso estranho amor

Ah! Mainha deixa o ciúme chegar
Deixa o ciúme passar e sigamos juntos
Ah! Neguinha deixa eu gostar de você
Prá lá do meu coração não me diga
Nunca não
 

Palavras terminadas em "cloga"?? x.x

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Porque não? Vamos, faça um poema!
Pois afinal tudo vale à pena
Quando a alma não é pequena! xD

E não veja nas rimas um problema
Pois poema mesmo não se importa
Com rimas certas de pena pequena
E os outros etc da vida ^^

Mas sabe... Faz bem
Ah fica bonito! :P

O que custa um esforçinho
Pensar só um pouquinho
Numa rimazinha ali pareada
Nem precisa de ordem nem nada x]

Ou se você ainda procurar
Fazer algo mais trabalhado
Sempre se pode pensar
Em um poema intercalado :D

Ou quem sabe um soneto?
Ou então uma écloga?!
Uma música, um quarteto
Ou uma... uma... x_x

Moral: Não tente tirar leite de pedra u.u
 

Parem de falar comigo!!

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Uma pomba um dia me disse
Que a vida era verde para quem a quisesse verde
Disse que a dor nunca aparece sem convite
Que aqueles que dizem saber demais falam demais
Disse um bando de coisas estranhas e confusas
Até eu me cansar e ir embora...
No dia seguinte disse para minha irmã
que que ontem uma pomba disse
Que a vida era verde para quem a quisesse verde
Disse que a dor nunca aparece sem convite
Que aqueles que dizem saber demais falam demais
e varias outras coisas estranhas e confusas
mas ela se cansou e foi embora...

Moral: Não converse com pombas
 

Resposta

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Hum...

Essa é uma das questões da minha vida.

Porque, pra que, você é idiota?
Para com isso Márcia!
É o que minha mãe me diz

Mas eu nunca escuto minha mãe,
tenho uma teoria a respeito mas não é o momento.

Enfim, estou aqui para responder a essa pergunta...

"Life is short" diria Juan Antonio.

É esse certamente é um dos motivos,
mas na maioria dos casos a razão é simplesmente o fato de não encontrar motivos suficientes para me impedir.

Eu gosto de fazer coisas estranhas!
É arte, é poesia!
É o que eu vou me lembrar da vida!

Portanto apenas aceite,
obrigada pela confiança
me deixou realmente feliz :]
 

márcia (online)

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você está imóvel, inerte em seu teclar e clicar da rotina online - das 19 as 22. algumas pessoas são diferentes porem nesse momento você se contenta com a imagem de que todas as pessoas fazem exatamente o que você faz; orkut, msn, youtube, blog, googles, etc. É interessante essa fé pois te mantem concentrada em sua alienação afastando qualquer sopro de consciência geográfica que poderia vir a ondular nas cortinas empoeiradas deste seu jovem e monótono cérebro. seu olhos, que sentido há em descrever olhos como todos os outros olhos estáticos, inertes e empoeiradas olhos alienados que existem em todo canto, a toda hora, basta olhar em volta para ver até meus olhos refletidos nestes olhos.

você continua imóvel, enquanto eu tento me libertar desta teia de ações programadas, da conduta mecânica alojada no seu cérebro, luto com minhas forças e fraquezas para vencer esta previsibilidade que nem destas palavras salvo, mas para que? esqueça, continuarei a observar você, pelo menos para descanso.
 

Depósito de textos

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Mas esse velho! Parece que só vai sair daquele maldito banco quando morrer... Sorte dele ter um banco pra esperar sentado.

E essas crianças! Só correm, só gritam, só fazem bagunça. Correndo para lá, correm para cá com esses malditos corpinhos jovens, lisos e escorregadios. Quando eu era jovem, não era como esses pestes desses tempos modernos, nós tínhamos respeito aos mais velhos.
- Ei cuidado criança! Vai quebrar a janela!

- Desculpa tia – disse um moleque remelento, sujo de terra da cara até os dedos do pé.
-Vai-se embora peste! Chispe daqui demoniozinho!

Crianças insolentes. Eu, uma senhora idosa, aqui, sossegando meus velhos ossos nessa antiga porta dessa avelhentada casa. Quem diria que tudo acabaria assim, quem diria que tudo acabaria assim, não é seu velho.

Não agüento esse velho! Só vai tirar o traseiro desse maldito banco quando for abotoar o paletó! Sorte dele ter um banco para esperar sentado.

Mas por que esses dias tem sido tão quentes? Mas que inferno, mau consigo digerir meu ar! Nem sempre foi assim, com essas crianças remelentas levantando poeira de todo chão que bem pisam; só correndo, só gritando, só fazendo bagunça; nem sempre esse velho, esteve martelado nesse maldito banco; nem sempre uma senhora idosa esteve sossegando seus velhos ossos nessa antiga porta dessa avelhentada casa. Hoje em dia só existem crianças remelentas, velhos banqueiros, senhoras antigas, amarguradas.

Mas que velho! Só vai desmartelar-se desse maldito banco quando finar-se no fato! Não agüento mais esse velho! Parece que fora acorrentado a esse banco matrimonialmente!! Abunde-se dele, velho inútil! Tomara que se engasgue imprestável! Fica ai, parado, pregado, grudado, agarrado a esse negocio idoso, velho, antigo e avelhentado, maldito banco! Maldita seja tora fria! Amaldiçôo ti objeto traiçoeiro, adultero, excomungado.

Velho estúpido. Troque o idoso pelo idoso, o velho pelo velho, o antigo pelo antigo, o avelhentado pelo avelhentado, troque a língua pelos olhos, troque o quente pelo frio, troque a nós por si mesmo! Sorte dele ter um banco pra esperar sentado...
 

"Despedida"

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Eu não posso mais continuar aqui.

Não irei mais escrever neste blog.

Eu irei fugir;
Fugir e nunca mais voltar
para essas pessoas,
para esse mundo,
para essa vida;
Para sempre.

Levarei comigo um caderno,
mas isso é só.

E Vocês,
Invisíveis,
que acompanham esta minha vida
de delírios,
que saibam:
Este não é o fim;
E sim,
o começo
de uma historia secreta
que ninguém nunca saberá;
pelo menos,
não por hora.
E Vocês,
Fantasmas,
Que saibam:
Que Aqui,
Agora,
começa minha vida,
termina minha morte;
começa o fim do inicio das coisas
E porquê?
Porque...
As vezes,
se perde a razão,
a precisão,
de acreditar.
Por quê?
Porque...
Chega um momento,
Em que se cansa
De tentar.
E eu pergunto
porque?
Porque:
Se existe um Deus
Não vale a pena acreditar;
Porque,
Se existe o bem;
Porque,
Se existe o certo;
Porque,
Se existe o amor;
Se existe
Eu não vejo,
Não sinto,
Não creio.
E vocês
Demônios
Que saibam:
Por isso fujo.

E agora,
Adeus.


Lie Roxane – 25 de março de 2008
 

Sobre escrever

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Muitas vezes me pego pensando no que pensei e em como o que penso em geral não me ajuda a encontrar as respostas. Lembro dos raciocínios e me lembro das vezes anteriores que recordei-os também exatamente desta mesma forma, e assim, como dita o scrip, eu imagino por alguns instantes uma maneira de poder concluir tais pensamentos infinitos... Mas não me lembro de um dia ter conseguido.

Não sei bem o que isso tem a vez com escrever, mas acho que escrever me ajudara e chegar a uma conclusão - ou quase - a respeito. Não sei, mas tenho boas referencias quanto registrar pensamentos, isso sempre me ajudou a... Não me perder. "E me perder aonde?" Em lembranças lógico! Minha cabeça é o habitat natural das lembranças; pensamentos, sonhos, ou raciocínios são apenas visitas. Lembranças de tudo, nem sempre são conscientes; o que mais costumo me lembrar é de como me sentia em certos momentos indeterminados, quero dizer, momentos sem data ou imagens, somente os sentimentos que me trouxeram.

Lembrei-me agora de já ter justificado minha desatenção a aula com algo parecido com "déficit" ou algo assim, sei que fui convincente pois, alem da professora ter ficado preocupada, eu de fato considero essa minha condição um tipo de "déficit". Apesar de ele me permitir diversas resoluções diferentes sobre mim mesma [...].
Enfim, o ponto é que isso na maior parte das vezes me impede a completar uma linha de pensamentos muito longa, pois quando não me perco puramente nas lembranças, estas me mudam o rumo do raciocínio e o assunto anterior é completamente esquecido. Acho que a importância de escrever neste caso seria... A possibilidade de, ao menos, não ficar andando em círculos. Pelo menos deveria.

Penso eu.


Um Comentário a Mais:



Outro comentário que gostaria de fazer sobre a escrita, agora que já me encontrei no assunto, é sobre as palavras. Não as palavras em seu significado e fim, mas as palavras em sua estética;

O que é um "mas" perto de um "todavia"?

Ou um "tem" perante um "há"?

Ou até mesmo um ... Enfim, você entendeu.

O que quero dizer é como as palavras não se resumem meramente a seus significados, carregam ainda fragmentos, pequenos caquinhos da imagem que o autor deseja construir para seus dizeres, ou para si. Estamos assim, como autores manipulando nossos leitores para pensem o que queremos que pensem; "Ora, e desde quando isso é novidade?" desde nunca! Eu quero chegar na verdade a outra questão, que me ocorreu agora e confesso que com certo estranhamento, do como as palavras, assim tão moldáveis, são... Inconfiáveis.

Estranhamento apenas pelo fato de mesmo depois de tanto ter pensado e chegado a essa mesma conclusão, nunca ter notado esse ponto. Para mim já é rotineira a inexatidão e ineficiência das palavras como meio de comunicação, principalmente pelo modo como seu entendimento depende das memórias (base do conhecimento) do ouvinte, e como todos temos uma vida diferente e memórias diferentes, é lógico o fato de que interpretamos uma mesma palavra de maneiras diferentes, um exemplo disso é a palavra "Dor"; Ambos temos consentimentos diferentes quanto a "Dor", pois todos sofremos dores diferentes.

Enfim... Apenas um comentário a mais.