Desperdicio de vida

Category: By m.regina

Eu proponho:

>Campanha para a conscientização de mim mesma quanto ao importantíssimo problema de desperdício de tempo!

A meia hora atrás eu comecei a jogar um joguinho online cujo objetivo era FUGIR.

Simplesmente, fugir da destruição do mundo, correr e saltar, e pegar moedas e comprar aparatos que te ajudem a correr e saltar, para então fugir melhor sabe-se lá para onde.
Então novamente me vem aquela mesma estúpida pergunta de sempre; "qual o sentido disso?!" Não consigo me revoltar comigo mesma só pensando no fato do jogo ser inútil e de eu não ter nenhuma responsabilidade - relevante - para cumprir, basta a constatação de que eu poderia estar fazendo algo mais divertido! Porra! Que droga de jogo era aquele? Que pombas deu na minha cabeça para eu perder tanto tempo jogando aquela porcaria?

Francamente, estou decepcionada, eu não posso fazer uma coisinha certa que já fico cheia de mim achando que pode sair por aí fazendo qualquer merda que nossa moral continuará intacta! Ah... Eu vou mesmo é catar coquinho... ¬¬
 

Sobre a simplicidade da vida

Category: By m.regina
Não me lembro bem agora mas sei que com o passar dos minutos irei me recordando. O acontecido ocorreu quando eu estava voltando para casa na quinta a tarde; a pé cortando caminha pela Unicamp, ao passando pela biblioteca percebi que estava completamente distraída pensando em como seria meu final de semana, e isso me fez imaginar como eu me sentiria feliz se na próxima vez que passasse por lá me lembrasse de como estava despreocupada e contente naquele pequeno momentos; talvez na próxima semana, talvez em anos. Pensei - pela milionésima vez - em maneiras de fazer com que aquele momento fosse lembrado todas as vezes daquele especifico percurso, talvez escrever algo em algo, talvez... Mas como em todas as outras milionésimas vezes esse pensamentos foi substituído por outro um pouco maior.

A questão era, eu realmente conseguiria - sei disso - ficar imensamente feliz por lembrar daquele preciso momento, porem isso não seria possível sem meu respectivo intuito. Antes, partindo de vários outros exemplos que a vida e meu outro lado deram-me, formei uma teoria de que, se assim fosse meu real, verdadeiro e único desejo, eu poderia ser feliz, incondicionalmente, apenas mudando a realidade a minha volta; aqueles que acham que conseguem se convencer de qualquer coisa apenas porque querem, que criam mundos ou até aqueles que já viveram alguma louca paixão, provavelmente tem conhecimento da capacidade que os ser humano tem para enganar a si mesmo, em acreditar no que quer acreditar.Pois bem, partindo disso, sem andar muito chegamos ao ponto em que a felicidade não é mais um objetivo, sim uma opção.

Essa é a real simplicidade da vida! A vida é simples sim!Seu problemas na realidade são de fácil superação - basta mudar o ponto de vista -, a vida esta mesmo na palma de nossas mão. Mas... um pouco mais a direita, ofuscado pelo brilho da descoberta, temos outro fato;

Quem seriam os vilões da nossa fortuna? Os
boicotadores da nossa alegria? Aqueles que impedem
o ser humano de chegar a tão simples e salvadora
descoberta e os mesmos que nos impedem a
libertação de nossas dores sem sentido! Não
precisei pensar muito para chegar a conclusão de
que somos nós mesmos, pelo menos uma parte de nós,
que eu a muito tempo batizei de "noite". Mas não
estaria sendo bem correta em falar sobre minha
"noite" aqui, já que as minhas memórias fogem um
pouco da idéia do generalismo que estou seguindo
no momento, então me limitarei a dizer sobre a
parte da "noite" que creio ser a comum entre todos
nós; os instintos emocionais (perdoe o termo, foi a primeira coisa que eu pensei). Com esse horrível nome me refiro aquelas horas que as pessoas se sentem nervosas quando deveriam se concentrar, ou quando se sentem diminuídas ou bravas quando viveriam estar orgulhosas de outra pessoa amada, ou quando sentem medo quando deveriam se sentir motivadas, ou quando se excitam quando deveriam sentir repugnância, ou então quando não sentem nada quando deveriam sentir dor. Instintos emocionais, fogem das regras e leis da sociedade, são os sentimentos humano, também gosto de me referir a eles como a "loucura", os instintos humanos, que nos exilam do reino animal, nos impede de tornarmo-nos maquinas como queremos - "felicidade incondicional ativada" - e nos acorrentam eternamente a nossa própria humanidade.
ENJOY YOUR NEW RESOLUTION.
 

Carpe Diem

Category: By m.regina


Será que estou mesmo fazendo a coisa certa? Será que quando penso estar certa das coisas não estou mais uma vez me confundindo e enganando? Será que amanhã pensarei em como fui tola?

Por que tem que ser assim tão complicado para eu saber se estou fazendo o que considero certo? Por que tenho que ser tão insegura o tempo todo?

É péssimo viver assim, se eu ao menos sentisse que posso parar de dizer que não sou confiável, se ao menos eu pudesse acreditar nisso. E o que me torna assim tão desconfiável é essa maldita instabilidade! Não dá para entender por que as pessoas procuram tornar-se mais imprevisíveis a todo tempo!

Mas... Não é surpresa a constatação de que tudo isso vem do raciocínio. Digo, a ação de pensar nas coisas ao invés de simplesmente faze-las, como de pensar sobre as conseqüências e os motivos das coisas que acontecem a sua volta ou de procurar respostas para as encruzilhadas da humanidade. Por quê? Como? Quanto mais perguntas me faço maior fica a duvida e menor a expectativa de solução, mesmo quando essa faz-se eminente, a sobra de que eu poderia estar errada me impede de acreditar. E se... E se... E se...

Existem poucas verdades no mundo que eu poderia certamente afirmar acreditar, uma delas é a de que todos temos que escolher entre duas buscas enquanto o sangue ainda nos corre; na vida, a busca pela felicidade, ou a busca pelo significado. Eu sei disso e não ouso questionar, pois eu mesma vivo esses meus últimos anos perambulando entre essa fronteira. Felicidade ou Significado? Quem dera se pudéssemos ter as duas! Mas não é preciso pensar muito para entender o porquê; uma vida de felicidade vive-se no presente, "carpe diem" como dizem, viver a vida dia após dia, aproveitar o perfume das flores ou ser capaz de alegrar-se com o fato de poder ouvir seu próprio coração antes de dormir. Mas quando se procura uma vida de significado, o passado e o futuro alstram-se na sua vida como trepadeiras ferozes em uma casinha no campo, e a felicidade não é mais o mais importante dos sentimentos. Aprender com a dor, com a solidão, tentar entender o mundo por si só e ignorar a ignorância das pessoas quanto a ele.

Mas agora me pergunto... Qual dessas duas resoluções de vida vive dentro de si, e qual vive no mundo real? Ao passo de que a hipótese de haverem dois mundos coexistindo torna-se pouco provável, qual desses dois pontos de vista seria o mais preciso quanto à razão de viver?

"O significado da vida", que idiota eu fui em não me dar conta de que assunto estava tentando discutir! Até parece...

Bom, então voltando à parte "reflexível", sobre o que seria o certo e o errado, a única solução que vejo para esse problema é o caráter. Mas como construirei um caráter se não tenho resoluções? Se não tenho princípios? Seria assim tão simples cria-los apenas porque assim quero?

Princípios, princípios... Acho que os princípios existem para que as pessoas possam confiar umas nas outras, partindo do principio de que todos temos... Princípios. Acho que a maioria das pessoas de princípios não conseguiram-nos pensando; provavelmente aqueles que não possuem origem religiosa são noções populares, como não devemos colar na prova ou roubar doces de crianças com síndrome de Down. Eu não tenho nenhuma dessas opções para me ajudar, mas por algum motivo acabo de me lembrar de algumas coisas que acredito:

>As pessoas sempre mudam, talvez de modo que não possamos ver, mas sempre mudam.

>Não da para comparar minha dor com a sua, nem a dor de arrancar a perna de um elefante e a de um ratinho, não existem medidas e sim proporções quando se trata de sentimentos.

>Tudo no que eu acredito pode ser mentira ou besteira, nada é exceção.

>Existem muitas pessoas no mundo.

>Nada do que as pessoas dizem deve ser tomado necessariamente como verdade.

...

É, até que são mais do que eu pensei que seriam, ainda assim sinto a necessidade de criar outras, até o dia em que não tenha mais que me perguntar o tempo inteiro se estou fazendo a coisa certa.
 

Música : I love my little rooster

Category: By m.regina

I love my little rooster and my rooster loves me.
I'm gonna cherish that chicken 'neath a green bay tree.

Chorus: My little rooster goes cock-a-doodle-doo,
doodle-doo, doodle-doo.

And I love my little hen, and that hen, she loves me.
I'm gonna cherish that chicken 'neath a green bay tree.
My little hen goes cluck cluck,
(Chorus)

And I love my little duck, and that duckling loves me.
I'm gonna cherish my duck 'neath a green bay tree.
My little duck goes quack, quack.
My little hen goes cluck cluck,
Etc.

And I love my little guinea, and the guinea loves me.
I'm gonna cherish that guinea 'neath the green bay tree.
My little guinea goes paderack,
Etc.

And I love my little pig, and my pig hog loves me.
I'm gonna cherish that pig 'neath the green bay tree.
My little pig goes ump, ump.
Etc.