Sobre a simplicidade da vida

Category: By m.regina
Não me lembro bem agora mas sei que com o passar dos minutos irei me recordando. O acontecido ocorreu quando eu estava voltando para casa na quinta a tarde; a pé cortando caminha pela Unicamp, ao passando pela biblioteca percebi que estava completamente distraída pensando em como seria meu final de semana, e isso me fez imaginar como eu me sentiria feliz se na próxima vez que passasse por lá me lembrasse de como estava despreocupada e contente naquele pequeno momentos; talvez na próxima semana, talvez em anos. Pensei - pela milionésima vez - em maneiras de fazer com que aquele momento fosse lembrado todas as vezes daquele especifico percurso, talvez escrever algo em algo, talvez... Mas como em todas as outras milionésimas vezes esse pensamentos foi substituído por outro um pouco maior.

A questão era, eu realmente conseguiria - sei disso - ficar imensamente feliz por lembrar daquele preciso momento, porem isso não seria possível sem meu respectivo intuito. Antes, partindo de vários outros exemplos que a vida e meu outro lado deram-me, formei uma teoria de que, se assim fosse meu real, verdadeiro e único desejo, eu poderia ser feliz, incondicionalmente, apenas mudando a realidade a minha volta; aqueles que acham que conseguem se convencer de qualquer coisa apenas porque querem, que criam mundos ou até aqueles que já viveram alguma louca paixão, provavelmente tem conhecimento da capacidade que os ser humano tem para enganar a si mesmo, em acreditar no que quer acreditar.Pois bem, partindo disso, sem andar muito chegamos ao ponto em que a felicidade não é mais um objetivo, sim uma opção.

Essa é a real simplicidade da vida! A vida é simples sim!Seu problemas na realidade são de fácil superação - basta mudar o ponto de vista -, a vida esta mesmo na palma de nossas mão. Mas... um pouco mais a direita, ofuscado pelo brilho da descoberta, temos outro fato;

Quem seriam os vilões da nossa fortuna? Os
boicotadores da nossa alegria? Aqueles que impedem
o ser humano de chegar a tão simples e salvadora
descoberta e os mesmos que nos impedem a
libertação de nossas dores sem sentido! Não
precisei pensar muito para chegar a conclusão de
que somos nós mesmos, pelo menos uma parte de nós,
que eu a muito tempo batizei de "noite". Mas não
estaria sendo bem correta em falar sobre minha
"noite" aqui, já que as minhas memórias fogem um
pouco da idéia do generalismo que estou seguindo
no momento, então me limitarei a dizer sobre a
parte da "noite" que creio ser a comum entre todos
nós; os instintos emocionais (perdoe o termo, foi a primeira coisa que eu pensei). Com esse horrível nome me refiro aquelas horas que as pessoas se sentem nervosas quando deveriam se concentrar, ou quando se sentem diminuídas ou bravas quando viveriam estar orgulhosas de outra pessoa amada, ou quando sentem medo quando deveriam se sentir motivadas, ou quando se excitam quando deveriam sentir repugnância, ou então quando não sentem nada quando deveriam sentir dor. Instintos emocionais, fogem das regras e leis da sociedade, são os sentimentos humano, também gosto de me referir a eles como a "loucura", os instintos humanos, que nos exilam do reino animal, nos impede de tornarmo-nos maquinas como queremos - "felicidade incondicional ativada" - e nos acorrentam eternamente a nossa própria humanidade.
ENJOY YOUR NEW RESOLUTION.
 

1 comment so far.

  1. Sib 31 de outubro de 2008 às 05:36
    é impressionante, né?
    eu já cheguei a essa mesma conclusão, e até deprime o fato da gente ser responsável pela própria felicidade. não sei você, mas eu adoraria jogar a culpa da minha desgraça em outra coisa/pessoa ^^

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